terça-feira, 10 de maio de 2011

E agora?


Não há príncipe a cavalo em meus sonhos, nem o idealizo em meu futuro. E agora?

Essa maneira convencional de ser feliz já não me enquadra tanto assim, sou de um módulo diferente, de um sentido mais profundo, mas de uma infinita destreza de sentimentos, que só sentindo pra saber.
E agora, como encontrar a felicidade num mundo desigual, desumano, desproporcional?
Entre os prefixos DES que só atinge meu lado irracional, acabei encontrando algo que me atrai, o DESconhecido.
De fato, me preocupei muito com esses meios padronizados de felicidade atemporal, ou até mesmo finita.
Mas e agora? Não tenho a quem, nem pra onde recorrer, somente a mim mesma, que é a parte mais interessada no bem estar.
Realmente, não consigo ver um futuro além dos olhos do meu mundo pessoal, mas nesse meu instante de insanidade, consigo ver o vento que sopra la fora, sinto o cheiro de livros na estante de uma sala, e o melhor, nesse meu futuro que só eu reconheço, também ouço passos pelo corredor de uma casa, e nela há gargalhadas, pessoas conversando..alegres.
Suponho que seja a minha, a minha casa, a minha familia.
Daí, passo a acreditar no meu futuro, e na minha possível felicidade. 


by:Karine Vieira

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