sábado, 21 de maio de 2011

Meu lado independente

Meu lado excêntrico
não me deixa gostar dessas formas convencionais de ser feliz.
Pode parecer radicalismo, mas não deixa de ser autentico.

by:KarineVieira

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Depende do meu humor

Posso ser menos romântica quando quero, e posso até não ser.
Depende sempre do meu humor.
O romantismo que tenho não define o quanto sinto por alguém ou algo,
tampouco revela o que tem de mais puro dentro da minha alma.
Se falo e canto poesias transformo todo o meu silêncio em amor.
Mas o que revelo em sinfonias não retrata nem um terço do que sou.

Sou um verbo inacabado, cínico e surreal, tenho gosto meio amargo, pois sou humano e vendaval.
Sou de uma era desconhecia, enfraquecida ou perdida,
não sou poeta nem cantor, mas já fui um trovador.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O que mais sei...

O que mais sei é que nada sei da vida, e por mais que a viva,
estarei sempre dentro de um grande enigma, numa clausura ritmada pelo tempo,
entre o começo e o fim. 

By: KarineVieira

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O homem e o sábio

O sábio: Tive um dia muito produtivo.
O homem: Quantos negócios você conseguiu realizar?
O sábio: Nenhum!
O homem: E por que seu dia foi produtivo, se você não conseguiu sequer fechar um negocio?
O sábio: Pra mim, a minha maior produção não está nos negócios que posso fechar, ou o quanto de dinheiro posso ganhar, mas em quantos sorrisos posso tirar de alguém.
O homem: Quantas pessoas fizestes sorrir então?
O sábio: Uma só.
O homem: Pensei que fosse capaz de fazer mais...
O sábio:  A quantidade de pessoas não mede a felicidade que um sorriso pode trazer aquele que o dar, e a quem o recebe, isso é mais um estado de espírito do que qualquer outra coisa definida.
O homem: É, mas as possibilidades são poucas.
O sábio: Mas eu fiz.
O homem: E como fizestes?
O sábio: A vi sozinha na praça, sentei ao seu lado, não disse uma só palavra, até que ela me sorriu a primeira vez, sorri de volta, e ela sorriu novamente em forma de agradecimento. Não perguntei seu nome, não fiz uma pergunta sequer, notei que ela só queria uma companhia, e eu a dispus da minha.
O homem: Sim..e daí? Até ai só contei dois sorrisos..cadê os outros?
O sábio: Ela pegou a minha mão, a segurou por um largo tempo, e vi em sua face uma doce alegria, e bem de leve, seus lábios sorriam comovidos com o resto de sol em sua face ao entardecer. 
O homem: Afinal, quem era ela?
O sábio: Não sei.
O homem: Mas você não perguntou nem a idade, e o que fazia ali? Sozinha?
O sábio: Não precisei, suas vestes a denunciava muito, alias, não tinha mais do que aquilo, e sua idade, definitivamente eu não precisava saber, porque era apenas uma criança.
O homem: ...
O sábio: ...
E aquele silêncio entre eles findou o dia, depois de uma dose de alegria no peito de um alguém.
"Aprenda a ser útil, não porque alguém precisa de você, mas porque você sempre irá precisar de alguém".

 by: KarineVieira