sábado, 7 de maio de 2011

Não tenho medo de ser feliz


Não me alivia as costas dizer que já não me importo com algumas coisas, com algumas pessoas, nem de certa forma, com o que a vida tem pra mim.O que me deixa sem reclamações sobre tudo o que me acontece, é a maneira que venho aprendendo a viver, e o que posso fazer disso.


A forma que cada um desenvolve de enxergar somente o que quer, sejam coisas boas ou ruins, é o que fará toda a diferença quando alguém se propõe a ser feliz.

' As coisas - e não as pessoas e seus sentimentos - são relativas.
Aprenda, antes de mais nada, como dividir o ódio e suas consequências nas suas decisões.
Um dia, alguém pode te fazer o mesmo, do que hoje, você se orgulha em fazer ' 

by: Karine Vieira

Só Mãe

Quando nasci, um ser pequeno e indefeso me foi apresentado um anjo, em segredo.
Quando nasci, eu tinha medo, e meu anjo me deu de presente um abraço, abrigo, afeto.
Quando nasci, eu era somente um, mas meu anjo me pôs nos colo e a solidão me abandonou, me senti em segurança.
Quando nasci, eu sentia muito frio, e meu anjo me colocou roupas, me pôs pra dormir.
Quando nasci, meu anjo me ensinou a sentir algo imenso e muito puro, o amor.
Hoje, crescida, descobri que meu anjo não tem nome, simplesmente o chamo de:  mãe.

Meu eu em poesia


Minha alma tem um jeito todo inquietante de ser,
ela fala depois cala, mente e até ensaia,
adora me ver juntando as tralhas, e até paga pra rever.

Pra amores nunca falha, inventa moda e meus segredos até retalha,
gosta mesmo de me vê querer.
Faz do tempo um jogo arisco, burla a vida, e até o perigo,
se diverte as minhas custa, como num parque ou circo.

Mas confesso, ela é a melhor parte de mim,
e um dia, ainda construirá um abrigo,
descobrirá um meio infinito de me fazer feliz,
antes só preciso ter ao lado algum amor antigo, sem limite e sem fim.


by: Karine Vieira

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Recentemente


Descobri recentemente,
que pareço intimamente comigo mesma,
tenho mesmo esses trejeitos que reflete no espelho,
um pouco de cada frustração do passado,
sem contar dos inúmeros quadros sem títulos e faces,
dependurados na estante do meu quarto. 

by:Karine Vieira

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Há um gosto infindável de vida


Engraçado mesmo, é esse nosso jeito de lidar com as coisas que nos deixam mal,
esse tipo de falsa memória ou queixa, transforma nossos calos em dores bem pequenas,
como se pra coisas assim existissem um método de amenizar a destruição momentânea dos nosso desejos e sonhos.
Mas realmente, nos encontramos tão atarefados que a vida parece merecer bem menos compreensão do que a damos.
E nossos sentimentos então, nem parece merecer constância, sequer atenção.

by: KarineVieira

domingo, 1 de maio de 2011

Nostalgia em distaque

Não tenho mais os mesmos amigos, eles viajaram, cresceram.
Não ando mais pelos mesmos lugares, eles mudaram, se estreitaram.
Não falo mais com as mesmas pessoas, elas perderam meu numero, esqueceram meu rosto, meus dados.
Não conto mais aquelas piadas, nem rio, nem falo.
Não poupo mais as palavras, nem finjo, nem disfarço.
Não teimo mais como antes, só tento, e as vezes, me calo.
Não procuro mais aquelas flores, só planto, não faço atalhos.
Não preciso mais daquelas ajudas, mas ainda caio, e as vezes, me distraio.
Não gosto mais do passado, me prende, me acanha, devasto.
Não sinto mais tantas dores, não fiz muitos desafetos, nem tive muitos amores.
E NÃO preciso mais desse radical, dessa desarmonia racional.
Gosto dessa vida simples, até bem normal, sem comedias nem disputas, só quero uma vida limpa, sem injustiça e culpa.

by: KarineVieira

" todo esse meu apego por coisas superficiais veio desse meu aperto no peito por falta de coisas reais "