domingo, 2 de maio de 2010

' e o que faço sem amor?

" Ultimamente não tenho bagunçado meu coração,
nem minha mente,
o que tenho bagunçado é meu quarto,
sujado o fundo do quintal "



Receio está a beira de um precipício,
que de repente vai se desfazer sobre meus pés.
Tenho medo de me encorajar por algo,
que de repente vai ser me tirado sem pudor.
Logo, quando penso em desistir,
retorno meu dilema de continuar e vê o que dar.
Não temos muitas opções quando achamos que
tudo vai dar errado,
ou que por um acaso,
não estamos fazendo a coisa certa.
Não sei mesmo o que é fazer a coisa certa,
e sinceramente, não quero descobrir tão cedo.
Suponho que, as vezes é melhor não sabermos de
coisa nenhuma,
para que mais tarde
não sejamos julgados
por alguma coisa.
E me pergunto:

E o que faço sem amor?
Bom,
os poetas nunca ficavam privados de amor,
por isso que sempre
escreviam seus melosos poemas,
suas tristes poesias,
contando suas grandes agonias,
despedaçando suas lágrimas,
abrindo seus corações,
caindo em abismos profundo de infinitas solidões.
E então descubro que,
é fato,
não faço nada sem amor,
porque ele está em tudo que faço,
por isso tudo que faço,
há um sopro de amor.

" Lembre-se de você como um ser somente,

assim, você aprende a ver

além do que seus olhos alcançam.

A lente mais profunda da visão humana

se esconde dentro do ato mais puro da emoção "

(Karine Vieira)

Não esqueça de redescobrir, diariamente, uma nova forma de caminhar!

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